Há exatamente 50 anos, em 05/12/1971, o Tremendão e o Leão Paraense jogavam a primeira partida da final do Norte/Nordeste, no Batistão, em Aracaju, e empatavam em 0x0.
A Gazeta de Sergipe anunciou em 07/12/1971: "ITABAIANA EMPATA E TÍTULO FICA MAIS DIFÍCIL - O Clube do Remo conseguiu um grande resultado na disputa do título de campeão do Norte-Nordeste, ao empatar com o Itabaiana, sem abertura de contagem. Como o segundo jôgo será em Belém, o Remo, contando com o apoio de sua torcida, é o favorito, e uma vitória dará o título ao vencedor. O Itabaiana em apenas 15 minutos na segunda fase mostrou o seu verdadeiro futebol, quando, inclusive, desfrutou de duas oportunidades para marcar, não o fazendo graças a duas bonitas intervenções do goleiro Dico. A condição física precária do time serrano foi responsável pela baixa produção apresentada pelo time, pois muitos atletas entraram em campo vindo de contusões, sem o tempo devido para uma total recuperação".
A Olímpica, comandada pelo técnico Alberto Menezes e desfalcada do craque Tatíca, jogou com Marcelo, Augusto, Humberto, Paulo Preto e Messias; Gustinho, Bené e Zequinha; Zé Carlos 'Queixada' (Carlos Alberto 'Bolero'), Horácio e Edmilson Santos (Picolé).
O Remo, do técnico François Thijm, atuou com Dico, Mendonça, Mesquita, Edilson e Lúcio Oliveira; Elias, Tito (Tuíca) e Carlito; Ernane, Rubilota (Cabecinha) e Neves.
A decisão ficou para três dias depois, no Estádio Baenão, em Belém/PA.
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