terça-feira, 23 de junho de 2020

Atenção que o Patrono está falando!



O que será que José Queiroz da Costa falava aos microfones das emissoras sergipanas nesta oportunidade?

Alguma contratação? Algum pedido de arbitragem de fora? Discutia com algum dirigente rival? Ou denunciava os desmandos federacionistas?

Registro da época em que todo o Estado de Sergipe parava para ouvir atentamente o homem forte do Tremendão.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Informamos com pesar o falecimento do ex-atleta Valdenor

(Foto: Wendell Rezende/AOItabaiana)


Lamentamos o falecimento do Sr. José Valdenor dos Santos, aos 94 anos.

Seu Valdenor era provavelmente o ex-jogador mais velho da história do Itabaiana ainda vivo.

Ele participou da equipe vitoriosa que conquistou o primeiro título da história do Ita, a Zona Centro de 1959, ainda na fase amadorista do Futebol Sergipano.

O atacante raçudo das décadas de 40 e 50 deu lugar a um torcedor fiel que ignorava todas as recomendações e fazia questão de acompanhar o Tricolor da Serra no estádio, mesmo com as diversas limitações físicas que a longevidade o impôs.

Segundo jornal: "No final da década de 40, Valdenor foi convidado pelo Sr. Vicentinho, então proprietário de uma pequena fábrica de calçados em Itabaiana, para jogar na equipe tricolor e trabalhar como sapateiro. Sua facilidade em marcar gols despertou o interesse do dirigente itabaianense, que ao vê-lo jogar, imediatamente trouxe o ainda garoto do interior baiano para residir definitivamente nesta cidade. Implacável dentro da área, Valdenor foi um dos heróis da conquista de 1959, Campeão da Zona Centro, onde o artilheiro deixou sua marca frente a forte equipe do Rio Branco de Capela/SE. Logo no início do jogo, o Itabaiana assinalava seu primeiro gol, por intermédio de Valdenor. O Rio Branco chegaria ao empate, mas Faet faria aquele que seria o gol do título. Valdenor sempre teve muita facilidade em marcar gols, dono de uma boa velocidade e presença de área, era raro o dia em que saía de uma partida sem deixar uma bola dentro das redes adversárias. O gol que considera o mais bonito da sua carreira foi marcado contra o Cotinguiba, numa partida amistosa, no início dos anos 50. Por várias vezes foi convidado para jogar no Cantagalo, mas sempre se negou por entender que seu coração era totalmente tricolor e seria impossível jogar contra o seu clube amado."

Desejamos força aos familiares e que Deus dê o descanso eterno ao ídolo Valdenor.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Pedro Costa e Quilo, no Vivaldão (1998)



Na foto, vemos o centroavante Pedro Costa e o volante Quilo, no Estádio Vivaldão (atual Arena Amazônia), em Manaus/AM.

Na oportunidade, o Tremendão empatou em 1x1 com o São Raimundo e eliminou o time amazonense da Série C de 1998 nos pênaltis.

Nesta partida o Tricolor da Serra calou 31.869 torcedores pagantes, que lotaram completamente o Estádio Vivaldo Lima.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Torcida Tricolor Feminina, década de 70



Embora o mundo do futebol possua um ambiente bastante machista, isso nunca impediu diversas mulheres de acompanhar o Tremendão ao longo da história.

As moças da fotografia provavelmente estavam em excursão para apoiar o Tricolor em alguma partida fora de Itabaiana, vejam os ônibus ao fundo.

Alguém conhece as senhoras?

terça-feira, 2 de junho de 2020

Fachada do antigo (e verdadeiro) Estádio Etelvino Mendonça



O Itabaiana mandava seus jogos em seu acanhado campo, de 1938 a 1946. Segundo o livro 'Associação Olímpica de Itabaiana, da Gênese ao Penta', de Manoel Aelson Góis: "À época os estádios, ou os campos de jogo, não eram murados, assim sendo, nos dias de realizações de jogos, para que o público não entrasse gratuitamente, e de forma que os simpatizantes pelo futebol pudessem contribuir financeiramente para as despesas do espetáculo, era instalada uma lona equivalente a de um circo ao redor do campo e assim tentar restringir o acesso ao espetáculo apenas aos pagantes".
 
Isso mudou em 1946, quando o prefeito Etelvino Mendonça resolveu murar o campo do Itabaiana. Em retribuição, o estádio ganhou seu nome.

Segundo o jornal O Serrano:

"Etelvino Mendonça, no crepuscular do Governo Getúlio Vargas, é nomeado Intendente de Itabaiana. Recebe a Intendência de Manoel Teles, com muito dinheiro nos cofres municipais. E a obra grandiosa, para a época, brota em sua administração: o primeiro campo de futebol murado, sonho acalentado desde muito, principalmente quando os jogos anteriores chegaram a ser praticados com o campo cercado de lençol a fim de impedir a entrada dos penetras. O “Estádio Etelvino Mendonça” surgia, assim, com palanque de honra, no modelo em voga, obra esculpida no Bairro do Cruzeiro, palco de encontros memoráveis, de disputas cerradas, de anedotas que ficaram fazendo parte integrante do futebol itabaianense."

O Tremendão mandou seus jogos no antigo (e verdadeiro) estádio Etelvino Mendonça até 1971. A partir daí, surgiu a era do Estádio Presidente Médici, que mudaria de nome para Etelvino Mendonça em 2016.