segunda-feira, 30 de outubro de 2023
Com 10 mil no Batistão, Tremendão vencia o CSA de virada, pelo Brasileirão, há 44 anos
sexta-feira, 20 de outubro de 2023
Há exatos 41 anos, o Tremendão vencia o Vasco de Aracaju, com gol de Angioletti, pelo Sergipão 82
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
18/10/1981 - Há 42 anos, o Tremendão vencia o Cotinguiba com gol de Déri
Há exatamente quarenta e dois anos, o Itabaiana vencia o 'Tubarão da Praia' pelo placar mínimo, no Batistão. O gol foi marcado pelo craque Déri (foto).
Em que pese ter um excelente time e estar brigando pela conquista do tetracampeonato, o Tricolor não atuou bem naquela tarde de domingo. Segundo A Gazeta de Sergipe de 20/10/1981: "Com 0x0 no marcador, o Itabaiana que merecia ou necessitava vencer não encontrava facilidades para entrar no bloco formado por Nilson Brás e Moreira. E assim terminava o primeiro tempo com o placar em 0x0, para desespero dos serranos. Na segunda fase, logo aos 5', Déri, aproveitando uma 'deixa' de Angioletti, atirou fraco e Carneiro aceitou, marcando o primeiro (e único) gol do Itabaiana".
A atuação tricolor foi tão ruim que o matutino aracajuano fez uma péssima previsão: "Com uma equipe desarrumada taticamente e com alguns atletas atuando de má vontade, dificilmente o Itabaiana chegará a conquistar o título de tetra-campeão. Domingo, contra o Cotinguiba, o que se viu foi uma repetição de erros na defesa, desentrosamento no meio de campo e falta de finalização no ataque".
Pouco mais de um mês depois, a Olímpica de Itabaiana levantaria o troféu do tetracampeonato, contrariando a predição jornalística.
Vamos aos detalhes da partida:
Cotinguiba 0x1 Itabaiana
Competição: 5ª Rodada do Quadrangular do 2º Turno do Campeonato Sergipano de 1981
Local: Estádio Lourival Baptista (Batistão), em Aracaju (SE)
Data: 18/10/1981 (Domingo)
Renda: Cr$ 224.800,00 - Público: 2.047 pagantes
Árbitro: Élio de Souza Rodrigues
Auxiliares: Antônio Vieira de Góis e Laerson Ribeiro
Cotinguiba: Carneiro, Washington, Nilson Brás, Moreira e Adílson. Almir, Wagner e China; Belo, Leonardo e Dogival (Luiz Carlos)
Técnico: Mittermaia Chagas
Itabaiana: Marcelo, Esmerino, Luizão, Ademir e Valdir; Gustinho, Ubirani e Déri; Toinho Aruba (Reginaldo Ramos), Angioletti (Florisvaldo) e Misso
Técnico: Danilo Alvim
Gol: Déri (5'/2ºT)
segunda-feira, 9 de outubro de 2023
Há 60 anos, o Itabaiana vencia o Olímpico, no Estádio de Aracaju
Há exatamente 60 (sessenta anos), em 09/10/1963, a Olímpica de Itabaiana derrotava o Olímpico de Aracaju por 3x2, em jogo noturno (novidade à época), na capital sergipana.
Edelson, Faet e Elísio, de pênalti, marcaram os gols tricolores, que atuou com Lima, Tonho Negrão, Zé Raimundo, Zé de Chico e Elísio; Tonho de Preta e João Carlos; Moura, Edelson, Faet e Airton.
Briguilo e Betinho descontaram para o rubro-negro, que foi a campo com Zezé; Dum, Zé Almeida, Régis e Bolinha; Betinho e Calango; Arnaldinho, Mané, Briguilo (Bispo) e Rivaldo.
Um dos destaques do Tricolor da Serra foi o goleiro Lima (foto). José Francisco Lima defendeu a meta tricolor de 1960 a 1965, quando foi contratado pelo Confiança. Posteriormente, atuou no Sergipe. Foi campeão em ambas as equipes. No Tremendão, não teve esse privilégio: o Itabaiana apenas começou a investir forte no futebol em 1968, após sua saída.
Curiosidade: Lima é irmão de Faet e Nado (da pizzaria) e tio de Dedé Boiadeiro, todos ex-jogadores tricolores. Atualmente ele reside em Aracaju, mas visita Itabaiana regularmente.
sexta-feira, 29 de setembro de 2023
Tremendão venceu o Propriá, em 1966, com gols dos irmãos Cosme e Damião
terça-feira, 22 de agosto de 2023
Há exatamente 50 anos o Itabaiana conquistava o Campeonato Sergipano nos pênaltis, impedindo o tetra do rival Sergipe
Chegamos na última postagem do 'especial' sobre o título do Campeonato Sergipano de 1973. O certame foi decidido em uma 'melhor de três' entre o Tremendão e o seu maior rival, o Club Sportivo Sergipe.
Em 15/08/1973, na primeira partida, realizada no Batistão, o CSS venceu por 1x0, com gol de Cipó.
Em 19/08/1973, no Estádio Presidente Médici, o Tricolor da Serra deu o troco, venceu o time rubro por 2x1, com gols de Tatíca e Duda e forçou a terceira partida. Cipó descontou para o adversário.
O clima estava tenso para a decisão. Lutando para conquistar o tetracampeonato, o Sergipe não aceitava a escalação do árbitro sergipano Francisco de Aguiar Siqueira. Foi designado, então, o árbitro carioca José Marçal Filho. Segundo A Gazeta de Sergipe: "Para o Itabaiana, que nada viu de errada na marcação do Sr. Francisco Siqueira, aceitou a indicação do Sr. José Marçal Filho e somente se interessa pela vitória, que segundo os torcedores serranos, acontecerá com qualquer árbitro."
Os mais de 12 mil torcedores presentes ao Batistão naquela quarta-feira à noite (22/08/1973) presenciaram uma partida emocionante e memorável.
A Gazeta de Sergipe de 23/08/1973 narrou com com detalhes aquela decisão: "Num jogo em que a emoção foi uma constante do primeiro ao último minuto de partida, a Associação Olímpica de Itabaiana sagrou-se ontem à noite no Batistão, o legítimo e insofismável CAMPEÃO DE FUTEBOL DE 1973. A partida foi talvez a mais emocionante dos últimos tempos e o torcedor sergipano ganhou o presente de uma extraordinária apresentação dos dois clubes, com os vinte e dois atletas e o árbitro José Marçal fazendo coisas impressionantes que somente vieram dignificar o futebol do nosso Estado. O Itabaiana já merecia um título como o de ontem, pela sua fibra, pela sua organização e acima de tudo pelo seu bom futebol. O jogador Assis foi a apoteose da noite. Defendeu, atacou e assinalou o gol de empate de maneira sensacional. O primeiro tempo de partida apresentou o Itabaiana com um ligeiro predomínio sobre o Sergipe e aos cinco minutos surgiu o primeiro ataque perigoso, com Forzinho chutando rente à trave. Aos vinte, novamente o Itabaiana esteve a pique de marcar, com o jogador Duda chutando mal, com o gol escancarado, já que Forzinho havia passado por dois. O Sergipe teve também chances nesta fase, mas o escore terminou mesmo em branco. No segundo tempo, o Sergipe começou melhor e logo aos cinco minutos, num lance entre Leal e a defensiva do Itabaiana, a bola sobrou para Rinaldo, que de maneira bonita chutou no cantinho de Walter. A alegria rubra durou pouco, pois aos 17 minutos, depois de uma cobrança de falta por Forzinho, a defensiva rubra ficou parada e Assis entrou livre para cabecear sem chances para Carioca, que foi outra figura, empatando a partida. PRORROGAÇÃO - O Itabaiana jogou melhor nos noventa minutos, mas a saída de Totoca, entrando Liosmar em seu lugar, e também saindo logo depois, após uma contusão, desnorteou um pouco o Tremendão da Serra e o Sergipe fez valor o seu bom preparo físico, tendo perdido algumas oportunidades de gol. Os ataques se sucediam e o perigo rondava os dois goleiros em contra ataques rápidos e sucessivos. O juiz José Marçal Filho teve uma atuação simplesmente gigantesca e o seu esforço foi recompensado pelo comportamento dos atletas em campo, que souberam com galhardia levar o jogo até o fim. PÊNALTYS - Terminando a partida e a prorrogação com o empate em branco houve a série de cinco penalidades máximas e o Itabaiana foi o primeiro a cobrar, com Assis perdendo logo a primeira bola, mas Gustinho, Tatíca, Messias e Duda souberam com classe faturar o arco de Carioca, que defendeu apenas o primeiro. Para a cobrança pelo Sergipe foram chamados Evangelista, Zé Maria, Duda, Pinga e Wellington, quando mais uma vez não tiveram sorte necessária para este tipo de decisão. Evangelista bateu e Walter defendeu e Zé Maria jogou infantilmente a pelota para fora. ARBITRAGEM E RENDA - O Itabaiana foi com todos os méritos e merecidamente o campeão sergipano de 1973. O juiz foi o Sr. José Marçal Filho, com uma linda atuação, auxiliado por Aloísio Santos e Antônio Goes. A renda ultrapassou as expectativas e os Cr$ 76.994,00 fizeram jus ao grande espetáculo de futebol de ontem no Batistão."
O Tricolor, comandado pelo técnico Juan Celly, foi campeão com Valter, Sinvaldo, Humberto, Assis e Messias; Gustinho, Totoca (Liosmar) (Alemão) e Tatíca; Forzinho, Horácio e Duda.
O Sergipe, comandado por Dequinha, perdeu a oportunidade de ser tetracampeão com Carioca, Dogival, Zé Raimundo, Wellington e Pinga; Osmário, Evangelista e Zé Maria; Rinaldo, Cipó e Leal (Duda).
Duda, o Canhão da Barra (José Américo de Oliveira), do Itabaiana, foi o artilheiro do Campeonato Sergipano de 1973, com 17 gols em 25 jogos.
domingo, 20 de agosto de 2023
Há 50 anos o Tremendão vencia o Sergipe e forçava terceira partida para decidir o Estadual de 1973
terça-feira, 15 de agosto de 2023
Há exatos 50 anos iniciava-se a decisão do Campeonato Sergipano de 1973
quarta-feira, 3 de maio de 2023
Lateral Augusto faz aniversário na data de hoje, 02/05
Recorremos ao jornal "O Serrano" para mais informações sobre o ídolo serrano:
"Quem é Augusto? Augusto Costa é o seu nome completo. Nasceu em Itabaiana no dia 03 de maio de 1946. Começou a jogar no São Cristóvão, equipe de amador do Bairro São Cristóvão, em 1964. Passou para o Itabaiana em 1965, ocupando a posição de zagueiro direito, ocupando a vaga deixada por Zé Raimundo. Como atleta do Itabaiana, Augusto integrou em 1969 a Seleção Sergipana que enfrentou o Brasil na inauguração do 'Baptistão'. Foi campeão em 1969 pelo Itabaiana, campeão do Nordeste em 1971 e considerado pela imprensa pernambucana como titular numa seleção feita entre os jogadores que participaram do Campeonato Nacional da primeira divisão/71. Augusto foi também Vice-Campeão Sergipano em 1970 e 71. Seu estilo de jogar se assemelha, para muitos, ao de Carlos Alberto (Torres). Chuta forte, Augusto realmente auxilia o ataque do Itabaiana, e já por diversas vêzes se transformou em artilheiro do time, salvando o Tremendão em partidas memoráveis, como aquela travada no Campeonato/69, no Baptistão, quando Augusto, em cima da hora, empatou a peleja com o Confiança (3x3); ou mesmo aqui no Estádio 'Etelvino Mendonça', também em 1969, quando Augusto foi o autor do único gol do Itabaiana numa peleja oficial contra o Sergipe, na qual o Tremendão venceu por 1x0."
Parabéns, Augusto! Saúde e paz junto aos seus familiares 👏🏼🇫🇷.
quarta-feira, 19 de abril de 2023
Ex-atleta Tonho de Preta faleceu aos 77 anos
Em que pese o fim de semana festivo, pela vitória de 2x0 do Tremendão na primeira partida da final do Campeonato Sergipano de 2023, recebemos uma triste notícia no último sábado.
O ex-atleta tricolor Tonho de Preta faleceu, aos 77 anos. Ele jogou por diversos anos pelo Ita e conquistou o Campeonato Sergipano de 1969.
Em homenagem a 'Seu Antônio', vamos relembrar uma entrevista sua ao jornal O Serrano, no ano de 1968. Segue:
"A FICHA DO CRAQUE - TONHO DE PRETA
Desportista amigo, reiniciamos hoje esta coluna, levando até você as palavras dêsse excelente meia-armador do Itabaiana, um craque autêntico. Como sempre, as perguntas do repórter ficam subentendidas. Eis as respostas:
Nasci a 7 de fevereiro de 46 aqui em Itabaiana. À pia batismal recebi o nome de Antônio dos Santos, mas quase todo mundo só me conhece pelo apelido de Tonho de Preta. Tenho 1 metro e 62 centímetros de altura e peso 65 quilos. Ainda não me 'amarrei', estou em busca de minha costelinha... Vício mesmo, só possuo um: fumo bastante. De vez em quando 'molho a goela' prá combater o calor. À mesa, não rejeito comida e sou craque no garfo, mas o prato preferido é galinha. Cinema e praia são minhas principais diversões. Prefiro jogar à noite, pois é mais suave, e no verão, porque o gramado oferece mais facilidade para a prática do futebol. O pior campo que já atuei foi o do América de Propriá e o melhor foi o do Rio Branco de Capela. Há muito tempo jogo no Itabaiana e iniciei minhas atividades como extrema-esquerda. Dos técnicos que conheço, Labodí é o melhor. Considero Edmur um bom amigo e bom técnico, nada tenho contra êle. O maior bicho por mim recebido foi de vinte cruzeiros novos e o menor de cem cruzeiros antigos. Fisicamente, o Itabaiana está uma equipe regular. Tecnicamente, vem atravessando uma boa fase que tende a melhorar a cada dia que passa. Quanto a sermos campeões do Estado em 68, acredito piamente na possibilidade de alcançarmos o tão almejado título. E explico o meu otimismo: o time está embalado, com condições para vencer qualquer adversário, isto sem a intervenção facciosa dos árbitros, que sempre protegem os times da capital. Um craque sergipano: Zé Pequeno. Melhor jogador brasileiro: o rei Pelé. Número das chuteiras: 39. Se fôsse cantado para amolecer uma partida, levaria o fato ao conhecimento da diretoria a fim de que se tomassem as providências. Já atuei em várias posições. Como já disse, fui ponta-esquerda, passei uns tempos jogando na extrema-direita, atuei como médio-apoiador e hoje desempenho o papel de meia-armador da equipe."
Rogamos para que 'Seu Antônio' tenha o merecido descanso ao lado de Deus e desejamos força aos familiares. Obrigado pelos serviços prestados!
segunda-feira, 23 de janeiro de 2023
Matheus #11 de volta ao Tremendão