sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

03/11/1991 - Uma data para esquecer

 



Em pé: Geovane, Castor, Bado, Itaparica, Romeu e Renan; Agachados: Régis, Mário Vitor, Pedro Costa, Anselmo 'Véio' e Boguito.

O Itabaiana vinha fazendo uma boa campanha no Campeonato Sergipano de 1991. Bastava uma simples vitória contra o União de Propriá, o lanterninha, para o Tricolor conquistar o Hexagonal e decidir o título estadual com o rival Confiança.

A frágil equipe propriaense não tinha sequer goleiro para atuar naquela partida - o lateral esquerdo Cosme foi improvisado no arco.

Segundo o Jornal de Sergipe: "Quando a delegação da União chegou na tarde do último domingo, no Estádio Presidente Médici anunciando que não havia trazido os goleiros titular e reserva, os torcedores do Itabaiana passaram a oferecer três gols de vantagem. Foram mal sucedidos, desde quando o time propriaense, mesmo jogando com um lateral-esquerdo no gol e motivado por um doping financeiro, jogou com o coração no bico da chuteira e nessa condição conquistou um honroso empate".

"O peso da responsabilidade e um pouco de menosprezo custou-lhe caro logo aos 5 minutos do segundo tempo, quando o ponta-esquerda Zinho, deslocando pelo comando do ataque, levou de roldão toda a defesa tricolor, colocando o time peixeiro na vantagem. A partir daí, a União, que jogava sob doping financeiro, passou ao cai-cai e jogar a bola para o mato 'porque o jogo era de campeonato'. (...) Por sua vez, o Itabaiana, continuando no desespero, mesmo assim chegou ao empate (com Anselmo), e quando se preparava para virar o jogo, eis que o Pedro Costa aprontou outra: expulso merecidamente por violência."

O que era um sonho, tornou-se um pesadelo. O Tremendão empatou em 1x1 e desperdiçou naquela tarde de 03/11/1991 a grande chance de decidir o título estadual daquela temporada. Fazer o quê, acontece! Que aprendamos com o 'salto alto'.

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